Desenvolvedor Web (parte 7): Bancos De Dados

Banco de Dados: representação conceitual

Estamos nos aproximando do fim de nossa série sobre as áreas de atuação de um desenvolvedor web, aqui no Webmaster.pt, mas ainda temos bastante coisas para abordar e conhecimentos para compartilhar. Em uma retrospectiva dos artigos da série publicados até então, temos o seguinte:

  • Desenvolvimento front-end e back-end. A diferença entre back-end e front-end e quais suposições de quem trabalha em ambas as vertentes, com alguns exemplos.
  • Arquitetura da Informação. O que é Arquitetura da Informação, exemplos e o que se espera do profissional da área, o Arquiteto da Informação.
  • Usabilidade. Considerações e conceitos sobre usabilidade e as principais atividades que faz aquele que trabalha nesta área do desenvolvimento web.
  • Web Design. Conceito de web design, a atuação de um web designer e algumas dicas conclusivas sobre o profissional do ramo.
  • SEO. O que é Search Engine Optimization, a diferença entre Black Hat e White Hat, algumas características de um bom profissional e indicações de por onde começar.

Agora, conforme consta desde o primeiro artigo da série, Áreas De Atuação, veremos mais informações sobre bancos de dados.

O que é um “Banco de Dados”

Qual o lugar em que você guarda seu dinheiro? Se você não é dos mais antigos e se vale de um colchão, a resposta para essa pergunta seria: no banco! No banco é que o dinheiro das pessoas fica guardado, operações com ele são feitas, algumas pessoas retiram seu dinheiro, outras depositam mais, etc, e todo o dinheiro e aplicações são muito bem organizados, sendo os gerentes detentores do conhecimento de qual quantia pertence a qual cliente.

Entendendo isso, também é possível entender sobre os bancos de dados, também conhecidos como bases de dados. Fazendo uma analogia, troque o dinheiro usado no exemplo para dados, quer dizer, em um banco de dados, estes dados ficam armazenados, operações (manipulações) com eles são feitas, informações entram e saem segundo requisições feitas e todos esses dados devem ser bem organizados, sendo os administradores de bancos de dados responsáveis por sua organização. Simples, certo?

Portanto, qualquer amontoado de dados, feita de forma organizada e sistematizada, podendo seus registros serem consultados, alterados, etc, é considerado um banco de dados. Não confunda que um BD só existe em sistemas na internet e sistemas informáticos, em geral.

Por exemplo, uma Lista Telefônica pode ser considerada como um banco de dados! Afinal, a Lista Telefônica está sistematicamente organizada, podemos fazer consultas através do nome ou endereço de alguém e, quando encontramos o registro, temos informações como nome completo, logradouro e telefone.

Para aclarar ainda mais, vejamos o que tem a nos informar a Wikipédia sobre bancos de dados (agora, já referente a bancos de dados eletrônicos):

Banco de dados (ou base de dados), é um conjunto de registros dispostos em estrutura regular que possibilita a reorganização dos mesmos e produção de informação. Um banco de dados normalmente agrupa registros utilizáveis para um mesmo fim.

Um banco de dados é usualmente mantido e acessado por meio de um software conhecido como Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD). Normalmente um SGBD adota um modelo de dados, de forma pura, reduzida ou estendida.

Sistema para Gerenciamento de Bancos de Dados (SGBD)

O Sistema para Gerenciamento de Bancos de Dados (SGBD) – também conhecido como “Sistema Gerenciador de Bancos de Dados” ou “Sistema de Gestão de Bancos de Dados” – é um sistema que tem como principal objetivo, como sugere o próprio nome, servir como gerenciador de um banco de dados.

Podemos encontrar uma explicação mais detalhada e mais técnica na Wikiédia, que mostra:

Um Sistema Gestor de Base de Dados (SGBD) é o conjunto de programas de computador (softwares) responsáveis pelo gerenciamento de uma base de dados. O principal objetivo é retirar da aplicação cliente a responsabilidade de gerenciar o acesso, manipulação e organização dos dados. O SGBD disponibiliza uma interface para que os seus clientes possam incluir, alterar ou consultar dados. Em bancos de dados relacionais a interface é constituída pelas APIs ou drivers do SGBD, que executam comandos na linguagem SQL.

Existem centenas de Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados, mas alguns exemplos de SGBDs mais conhecidos e usados no mundo são:

  • Firebird
  • MySQL
  • Oracle
  • PostgreSQL
  • SQL-Server

Linguagem SQL

Para se desenvolver e manipular qualquer software, seja online ou não, é preciso ter conhecimento de programação e utilizar alguma linguagem de programação. No caso de operações envolvendo bancos de dados, o caso é parecido, quer dizer, existe uma linguagem específica para a manipulação e operações em BDs: Structured Query Language, ou Linguagem de Consulta Estruturada, mais conhecida como SQL.

É através da SQL que operações básicas e avançadas envolvendo bancos de dados são realizadas. Operações envolvendo dados, como criação, consulta, atualização e deleção (quarteto conhecido como CRUD) e envolvendo a estrutura do banco, propriamente dito, como criação de tabelas, criação de campos, chaves estrangeiras, indexação e outros assuntos que podem ser abordados em artigos futuros.

Modelo Entidade-Relacionamento

Existem diversos tipos de modelos de bancos de dados mas, com toda a certeza, o modelo mais usado no mundo, atualmente, é o entidade-relacionamento. Através deste modelo, é possível demonstrar, de forma abstrata e conceitual, como será a estrutura de um ou mais bancos de dados que comporão os sistemas de informação.

Na verdade, existem regras para a montagem e manuseamento de BDs bastante rígidas, que fogem ao escopo principal deste artigo de fazer uma introdução ao tema – e que, futuramente, podem até ser abordados em artigos específicos sobre o tema. Entretanto, é interessante mostrar como se parece um modelo entidade-relacionamento, também conhecido como Diagrama Entidade-Relacionamento (DER):

Diagrama Entidade-Relacionamento
Diagrama Entidade-Relacionamento(clique para ampliar)

Conclusão sobre Bancos de Dados

Absolutamente todos os sites ou sistemas online que sejam desenvolvidos utilizando linguagens de programação a nível de servidor também possuem, em algum grau, necessidade de se conectar e realizar operações com bancos de dados. Conhecer quais operações são essas e como realizá-las da melhor maneira possível, levando em conta as necessidades do projeto e conhecimentos técnicos, é tarefa daquele que pretende trabalhar de maneira satisfatória com bancos de dados!

No próximo artigo, confiram: Marketing Digital!

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2 Responses

  1. Quanto $ vc faria um sistema de login e qual de universidade que deixa aluno online, pra qunado ele entrar ver suas notas e informação

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